A economia da Colômbia superou as expectativas em 2025. O PIB cresceu 3,6% no terceiro trimestre, maior alta desde a pandemia. Analistas projetavam avanço máximo de 3,2%. Segundo The Economist, foi o melhor desempenho da América Latina. E o quarto melhor entre 36 países da OCDE. No mesmo período, o PIB do Brasil cresceu 1,8%. Especialistas atribuem o resultado ao aumento do consumo público e privado. O consumo das famílias voltou a reagir após anos mais fracos. O mercado de trabalho também melhorou. O desemprego caiu para 8,2%, menor nível histórico. Três quartos das novas vagas em 2025 foram formais. O país não foi duramente afetado por tarifas dos EUA. A tarifa de 10% foi semelhante à aplicada a outros países da região. A alta do preço do café ajudou as exportações. O setor agropecuário teve bom desempenho e gerou empregos. A valorização do peso frente ao dólar também influenciou a economia.Pesquisar este blog
domingo, 28 de dezembro de 2025
COLÔMBIA: MELHOR DESEMPENHO DA AMÉRICA LATINA
A economia da Colômbia superou as expectativas em 2025. O PIB cresceu 3,6% no terceiro trimestre, maior alta desde a pandemia. Analistas projetavam avanço máximo de 3,2%. Segundo The Economist, foi o melhor desempenho da América Latina. E o quarto melhor entre 36 países da OCDE. No mesmo período, o PIB do Brasil cresceu 1,8%. Especialistas atribuem o resultado ao aumento do consumo público e privado. O consumo das famílias voltou a reagir após anos mais fracos. O mercado de trabalho também melhorou. O desemprego caiu para 8,2%, menor nível histórico. Três quartos das novas vagas em 2025 foram formais. O país não foi duramente afetado por tarifas dos EUA. A tarifa de 10% foi semelhante à aplicada a outros países da região. A alta do preço do café ajudou as exportações. O setor agropecuário teve bom desempenho e gerou empregos. A valorização do peso frente ao dólar também influenciou a economia.BRITÂNICO INGRESSA COM AÇÃO CONTRA TRUMP
O britânico Imran Ahmed, um dos cinco europeus sancionados pelos EUA, entrou na Justiça contra a administração do presidente Donald Trump. As sanções atingem defensores de regras mais rígidas para as big techs e são vistas como uma escalada inédita por jornais franceses. Entre os alvos está o francês Thierry Breton, arquiteto da Lei dos Serviços Digitais da União Europeia. Ele e dirigentes de ONGs tiveram vistos negados e foram declarados persona non grata nos Estados Unidos. Washington acusa a UE de impor regras que “censuram” plataformas americanas e ameaça ampliar a lista de pessoas banidas. O secretário de Estado, Marco Rubio, fala em combater o “complexo industrial global da censura”.SENADOR MORO LIDERA PARA GOVERNO
TRUMP, O XERIFE!
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assumiu a condição de xerife e onde ele encontra algo que não lhe agrade, tome-lhe interferências e agressões, através das bombas mortíferas. É impressionante o passeio do xerife pelo mundo, buscando sempre penalizar quem não não reza pela cartilha conservadora. Nem se fala em Israel ou no Irã, países que ele apoia e manda bombardear com muita facilidade. Agora, está sendo a vez do Estado Islâmico, no noroeste da Nigéria, na Ásia. O xerife resolveu punir no estado de Sokomoto, causando muitas mortes; ele classificou os ataques como "poderosos e mortais" e ainda declarou que o grupo pertence à "escória terrorista", além de perseguir os cristãos. Ou seja: no mundo, Trump sabe classificar os terroristas e os que precisam de sua proteção. Somente ele, o xerife, tem o condão de entender que este ou aquele grupo, em qualquer parte do mundo, é composto por terroristas. Trump ainda vai para seu Truth Social e declara que "sob minha liderança, nosso país não permitirá que o terrorismo islâmico radical prospere".
A Nigéria está dividida entre muçulmanos e cristãos. Para ser catalogado um grupo de terrorismo islâmico ou terrorista de outro país, basta o xerife assim entender e tome-lhe bomba. Anteriormente, em novembro, Trump determinou que suas tropas preparassem para combater grupos militantes islâmicos. Pouco importa sobre a soberania do país, pois a palavra final cabe sempre ao xerife que não respeita os princípios adotados, em todo o mundo, passando a imprimir seu entendimento de desrespeito à integridade dos países. O xerife atua de forma autoritária nas sucessivas intervenções promovidas, sem respeitar ou considerar as instâncias multilaterais como a ONU ou a OMC. A política externa desenvolvida pelo xerife americano tem causado danos às lideranças internacionais. O presidente americano usa seu poder militar também para bombardear barcos no Caribe e no Pacífico, já tendo matado mais de 100 pessoas, sem julgamento algum.
Nenhum presidente imiscuiu tanto em países, como Donald Trump e em tão pouco tempo de governo. Ele apoia abertamente os aliados de ultradireita e manifesta esse posicionamento na sua rede social, a Truth Social. Recentemente, Trump prometeu "consequências" para Honduras, se seu candidato, o conservador Nasty Tito Asfura, não vencesse. Evidente que, depois de longo tempo de apuração das urnas, terminou obtendo a votação necessária para governar o país. A próxima vítima poderá ser a Colômbia, sob acusação de produtora de cocaína. Ele sempre encontra uma acusação para desferir seus petardos contra o país. Não há explicação ou justificativa alguma para o xerife chegar às suas estapafúrdias conclusões, indispensáveis apenas para seu tirocínio que já está envelhecido pelo tempo e carcomido pela maldade e perseguição.
Salvador, 27 de dezembro de 2025.
MANCHETES DE ALGUNS JORNAIS DE HOJE, 28/12/2025
CORREIO BRAZILIENSE - BRASÍLIA/DF
Depois do bipe, a rua é convite: os limites da fiscalização de 13 mil presos fora da cela
Dados exclusivos obtidos pelo Correio mostram o quantitativo de presos do DF e de 45 municípios goianos submetidos a monitoramento domiciliar. Em um mês, 240 policiais penais foram escalados para acompanhar mais de 13 mil detentos
O GLOBO - RIO DE JANEIRO/RJ
Morre Brigitte Bardot, aos 91 anos
Estrela mundial nos anos 1950, Bardot abandonou o cinema para se dedicar à defesa dos animais
FOLHA DE SÃO PAULO - SÃO PAULO/SP
STF se vê na mira em ano eleitoral mesmo com fim de processo contra Bolsonaro
Inquérito das milícias digitais deve permanecer aberto como arma para reagir a pressões contra a corte Investidas por impeachment, código de conduta e caso Master devem afetar dinâmica da corte em 2026
TRIBUNA DA BAHIA - SALVADOR/BA
Tragédia na BR-101 deixa 11 mortos no extremo sul da Bahia
Entre as vítimas estão três moradores do Espírito Santo; colisão entre minivan e caminhonete provocou incêndio e interdição total da rodovia
CORREIO DO POVO - PORTO ALEGRE/RS
Greve na Petrobras: justiça determina que ao menos 80% dos funcionários voltem à atividade
A medida atende a pedido de tutela de urgência da Petrobras diante da greve nacional
DIÁRIO DE NOTÍCIAS - LISBOA/PT
Serviço de Saúde britânico é dos que mais depende de médicos estrangeiros: Portugal no top 4 da UE
sábado, 27 de dezembro de 2025
RADAR JUDICIAL
RÚSSIA ATACA KIEV
Kiev, porém, discorda de pontos ligados ao Donbas, especialmente da pressão americana para que a Ucrânia se retire de áreas de Donetsk controladas atualmente. O plano também propõe controle conjunto da usina nuclear de Zaporíjia e acordos de segurança, reconstrução e economia. Zelenski afirma que qualquer cessão territorial dependerá de referendo. Moscou criticou a proposta e rejeita tanto a entrada da Ucrânia na Otan quanto o envio de forças de paz internacionais. Trump afirmou que o acordo só avançará com sua aprovação.
TALIBÃ: ABUSOS CONTRA MENINOS
A volta do Talibã ao poder no Afeganistão criou condições para a expansão do “bacha bazi”, prática histórica associada a abusos contra meninos, agravada pelo desmonte de políticas de direitos humanos e pela expulsão de organizações internacionais do país. O termo abrange desde apresentações de dança para entretenimento de homens poderosos até exploração sexual sistemática, apesar de oficialmente proibido pelo regime, sem aplicação efetiva da norma. A prática antecede o Talibã e inclui o recrutamento de meninos como criados, guarda-costas ouRELATÓRIO DA COMISSÃO INRTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS
O relatório da Comissão Interamericana de Direitos Humanos sobre liberdade de expressão no Brasil, divulgado ontem, 26, alerta para o risco do uso de conceitos vagos — como “desordem informacional” e “informação descontextualizada” — para restringir discursos críticos às autoridades. O documento, porém, não endossa a tese de censura à direita defendida por bolsonaristas e defende a punição dos responsáveis pela tentativa de golpe. Para o governo brasileiro, o texto afasta a narrativa de restrição à liberdade de expressão e não pode ser usado para justificar sanções internacionais. Já bolsonaristas, como o senador Flávio Bolsonaro, celebraram o relatório, alegando que ele confirma perseguição política a conservadores. O relator Pedro Vaca esteve no Brasil em fevereiro, reunindo-se com Jair Bolsonaro, ministros do STF, governo e sociedade civil. Bolsonaro afirmou haver perseguição por meio de inquéritos no Supremo, enquanto aliados disseram que a visita mostraria uma “censura disfarçada de defesa da democracia”.
O relatório recomenda definições claras para “discurso de ódio” e critica restrições baseadas em conceitos imprecisos. Ao mesmo tempo, pede prioridade às investigações e punições dos envolvidos na tentativa de desestabilização institucional. Vaca também critica autoridades que disseminam desinformação e defende maior responsabilidade de partidos políticos. Para entidades da sociedade civil, o texto deixa claro que não há censura no Brasil. O relatório cobra mais transparência do Judiciário em ordens de remoção de conteúdo e defende a regulação das plataformas digitais, com limites à responsabilização automática das empresas.
MULHER DE MORAES ATUA EM 152 PROCESSOS NOS TRIBUNAIS
O número de processos conduzidos pela advogada Viviane Barci de Moraes em tribunais superiores cresceu de 27 para 152 após a posse de seu marido, Alexandre de Moraes, no STF, em março de 2017. Segundo levantamento do Estadão, 85% dessas ações foram ajuizadas depois da chegada do ministro à Corte. O aumento representa crescimento de 463% na atuação do escritório da família em Brasília. No STF, 22 dos 31 processos com participação da advogada começaram após a posse do ministro. No STJ, foram 130 de 148 ações no mesmo período. O escritório foi fundado em 2004, e a primeira atuação em cortes superiores ocorreu em 2001. Viviane atua com apoio dos filhos do casal, também advogados. Entre seus clientes estão grandes empresas e grupos empresariais. Ela representa, por exemplo, Santos Brasil, Qualicorp e empresários do setor frigorífico.EMPRESÁRIOS MANIFESTAM PREOCUPAÇÃO COM STF
Grandes empresários passaram a manifestar publicamente preocupação com o escândalo envolvendo o Banco Master, liquidado em novembro, e a prisão de seu controlador, Daniel Vorcaro. O alerta aumentou após reportagens indicarem que a esposa do ministro Alexandre de Moraes teria contrato de R$ 129 milhões com o banco e que o magistrado teria tratado de temas do Master com o Banco Central, o que ele nega. Também geraram críticas atitudes do ministro Dias Toffoli, que viajou com advogado ligado ao caso e depois colocou o processo sob sigilo. Para empresários, esses episódios afetam a credibilidade do STF e ampliam a percepção de insegurança jurídica, dificultando investimentos. Em 16 de dezembro, um manifesto pediu a adoção de um código de conduta para ministros do Supremo, assinado por nomes relevantes do empresariado. Fabio Barbosa defendeu mais transparência para recuperar a confiança da sociedade.
Ricardo Lacerda criticou eventuais constrangimentos ao Banco Central, ressaltando seu caráter técnico. Já a convocação de acareação por Toffoli durante o recesso irritou integrantes do BC. Luiz Fernando Figueiredo vê reação da sociedade civil, enquanto João Amoêdo defende o afastamento temporário de Moraes até esclarecimentos. Empresários como Luiz Felipe d’Avila e José Ricardo Roriz Coelho alertam para os impactos negativos sobre negócios e segurança jurídica. Lawrence Pih avalia que as críticas podem ter efeitos políticos e eleitorais, defendendo cautela e apuração dos fatos antes de conclusões.
MANTIDO PROGRAMA CNH NO BRASIL
Segundo a Advocacia-Geral, o Contran agiu dentro de seu poder regulamentar. A Resolução nº 1.020/2025 estabelece o novo modelo da CNH em todo o país. A AGU apontou ainda risco ao interesse público com a paralisação do programa já em execução. O presidente do TRF1, João Batista Moreira, acolheu os argumentos e validou a atuação do Contran. A decisão restabelece a uniformidade do sistema e evita insegurança jurídica para estados e condutores.