Ontem, dia 11/06, houve
tumulto na sessão do STF. Na pauta constava uma ação que questiona o número de
parlamentares em cada Estado, originada de Resolução do TSE que diminuiu a
representação em algumas unidades federadas, obedecendo à lei complementar,
medida que não agradou aos parlamentares.
O advogado Luiz Fernando
Pacheco, que defende o deputado José Genoino, (PT), preso no processo do
mensalão, interrompeu o início do julgamento com uma questão de ordem, consistente
em pedido de julgamento de processo de réu preso. Alegou prioridade para feitos
dessa natureza.
O processo do mensalão
julgou procedente denúncia contra 25 réus do PT; José Genoino foi condenado por
corrupção ativa pela compra de votos de parlamentares.
O requerimento de
Pacheco refere-se à prisão domiciliar de José Genoino que conta com o parecer
favorável de Rodrigo Janot, procurador geral da República.
O advogado enfatizou,
aumentando a voz, que o presidente deveria submeter à Casa o processo do
deputado do PT.
Joaquim Barbosa
respondeu que o advogado não era responsável pela pauta, mas Pacheco
prosseguiu, afirmando que realmente não lhe cabia preparar a pauta, mas
solicita que o caso seja colocado em mesa.
A insistência do
advogado fez com que Barbosa cortasse o microfone, mas mesmo assim o causídico
continuou falando; Barbosa solicitou à segurança para retirar o advogado do
plenário.
Um dos agentes, que
participou da expulsão, comunicou, por ofício, ao chefe da segurança do Supremo
que Pacheco estava “visivelmente embriagado” e ameaçava o Presidente.
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