O escritor e
dramaturgo, Ariano Suassuna, internado desde a noite de segunda feira, no
hospital Português, em Recife, morreu nesta quarta feira, aos 87 anos de idade.
Logo que chegou ao hospital foi submetido a uma cirurgia de emergência para
colocação de 2 (dois) drenos a fim de controlar a pressão intracraniana,
causada por um AVC hemorrágico.
Suassuna era
escritor, poeta e autor de várias obras, tais como “Auto da Compadecida”, 1955,
transformado em peça teatral, e ganhador do prêmio, medalha de ouro da
Associação Brasileira de Críticos Teatrais. Sua primeira obra “Uma Mulher
Vestida de Sol”, foi escrita em 1947; “O Rico Avarento”, 1954, “O Santo e a
Porca”, 1958, “O Homem da Vaca e o Poder da Fortuna”, 1959 e outras. Ocupava a
cadeira n. 32 da Academia Brasileira de Letras, desde o ano de 1990, sucedendo
a Genolino Amado.
Formou-se em 1950,
pela Faculdade de Direito e recebeu o Prêmio Martins Pena pela obra Auto de
João da Cruz. Dedicou-se a advocacia entre os anos de 1952 a 1956.
Ocupou o cargo de
secretario estadual de Cultura, no governo Miguel Arraes e no de Eduardo
Campos. Esteve presente no lançamento da candidatura do candidato do PSD à
Presidência da República.
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