Repassando algumas leituras sobre a II Guerra, deparei-me com muitas informações sobre um
grande líder, que conseguiu enganar as massas por algum tempo, na Alemanha. Fiz
um comparativo com Brasil eleitoral e constatei métodos semelhantes usados no
século passado e no presente.
Seguem algumas anotações.
A capacidade de manipular as massas desenvolveram cientificamente a
partir de 1925, num primeiro encontro de Adolf Hitler e Joseph Goebbels. A cor
vermelha servia para a confecção de cartazes e para desestabilizar as ideias
comunistas.
Em 1934, Goebbels dizia: “A propaganda jamais apela à razão, mas sempre
à emoção e ao instinto”. O ministro da Propaganda do III Reich dizia que “uma
mentira cem vezes dita, torna-se verdade”.
Goebelels, doutor em filosofica, estudou as ideias de Marx e Engels,
pensando somente como combatê-las. E soube tirar proveito, pois entendia a arte
do engodo, escondendo as piores práticas do regime.
Hitler só não dominou o mundo, porque a imprensa descobriu as
atrocidades cometidas pelo regime; dessa forma, mudou-se o curso da história e
o Holocausto marcou a intolerância de governantes déspotas e arbitrários.
O regime nazista tinha princípios para subir na ladeira da corrupção e
do crime, um deles era denominado de transposição nazista:
“se não podes negar as más notícias, inventa outras que as distraiam”; atribua
ao adversário os próprios erros ou defeitos, respondendo sempre ao ataque com
ataque.
Outro princípio do nazismo era o do silêncio que importava em encobrir
as questões sobre as quais não se tem argumentos e dissimular as notícias que
favorecem o adversário.
O marketing da propaganda política utilizada nessas eleições, seguindo
orientação de um partido politico, copia e aplica tudo aquilo recomendado por
Goebbels na Alemanha hitlerista.
Tudo o que se disse acima pertence à história e não há desmentido, como
não se pode contestar o fato de que todos os auxiliares diretos do
ex-Presidente Lula estão na cadeia ou cumprindo pena pelo cometimento dos
crimes de corrupção e de formação de quadrilha.
Se dirijo minha casa, uma empresa, um ente público e escolho meus
auxiliares, como acreditar negar minha participação nos acertos ou erros
cometidos por minha equipe e afirmar que:
não tenho culpa dos desmandos cometidos na minha residência;
não participei das infrações empreendidas pelos meus colaboradores;
não me envolvi na quadrilha sustentada por meus ajudantes, que,
comprovadamente, mentiu, roubou e esvaziou os cofres públicos.
Está na hora de os cidadãos brasileiros tomarem um posicionamento
enérgico e participativo contra essa fúria inebriante dos mentirosos e
embusteiros, porque já ultrapassa os limites do bom senso, lembrando de que a
situação só melhora, quando o povo percebe a necessidade de reagir, porque foi
enganado pelos mais espertos.
Salvador, 18 de setembro de 2014.
Antonio Pessoa Cardoso.
Ex-Corregedor.
PessoaCardosoAdvogados
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