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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

A PROPAGANDA DE GOEBBELS

Repassando algumas leituras sobre a II Guerra, deparei-me com muitas informações sobre um grande líder, que conseguiu enganar as massas por algum tempo, na Alemanha. Fiz um comparativo com Brasil eleitoral e constatei métodos semelhantes usados no século passado e no presente.

Seguem algumas anotações.

A capacidade de manipular as massas desenvolveram cientificamente a partir de 1925, num primeiro encontro de Adolf Hitler e Joseph Goebbels. A cor vermelha servia para a confecção de cartazes e para desestabilizar as ideias comunistas.

Em 1934, Goebbels dizia: “A propaganda jamais apela à razão, mas sempre à emoção e ao instinto”. O ministro da Propaganda do III Reich dizia que “uma mentira cem vezes dita, torna-se verdade”. 

Goebelels, doutor em filosofica, estudou as ideias de Marx e Engels, pensando somente como combatê-las. E soube tirar proveito, pois entendia a arte do engodo, escondendo as piores práticas do regime.

Hitler só não dominou o mundo, porque a imprensa descobriu as atrocidades cometidas pelo regime; dessa forma, mudou-se o curso da história e o Holocausto marcou a intolerância de governantes déspotas e arbitrários.

O regime nazista tinha princípios para subir na ladeira da corrupção e do crime, um deles era denominado de transposição nazista:

“se não podes negar as más notícias, inventa outras que as distraiam”; atribua ao adversário os próprios erros ou defeitos, respondendo sempre ao ataque com ataque. 

Outro princípio do nazismo era o do silêncio que importava em encobrir as questões sobre as quais não se tem argumentos e dissimular as notícias que favorecem o adversário.

O marketing da propaganda política utilizada nessas eleições, seguindo orientação de um partido politico, copia e aplica tudo aquilo recomendado por Goebbels na Alemanha hitlerista.

Tudo o que se disse acima pertence à história e não há desmentido, como não se pode contestar o fato de que todos os auxiliares diretos do ex-Presidente Lula estão na cadeia ou cumprindo pena pelo cometimento dos crimes de corrupção e de formação de quadrilha.

Se dirijo minha casa, uma empresa, um ente público e escolho meus auxiliares, como acreditar negar minha participação nos acertos ou erros cometidos por minha equipe e afirmar que:

não tenho culpa dos desmandos cometidos na minha residência;

não participei das infrações empreendidas pelos meus colaboradores;

não me envolvi na quadrilha sustentada por meus ajudantes, que, comprovadamente, mentiu, roubou e esvaziou os cofres públicos.
 
Está na hora de os cidadãos brasileiros tomarem um posicionamento enérgico e participativo contra essa fúria inebriante dos mentirosos e embusteiros, porque já ultrapassa os limites do bom senso, lembrando de que a situação só melhora, quando o povo percebe a necessidade de reagir, porque foi enganado pelos mais espertos.

Salvador, 18 de setembro de 2014.

Antonio Pessoa Cardoso.

Ex-Corregedor. PessoaCardosoAdvogados

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