O juiz Ariel Rocha Soares, da comarca de Tabaporã, norte de Mato Grosso, exercia sua atividade embriagado; perto do fórum, um empregado de um bar levava-lhe bebida no gabinete. A promotora Roberta Sanches fez a denúncia de que o magistrado além da bebida, tinha conduta incompatível com o cargo, a exemplo de ter feito “cavalo-de-pau” com seu carro no pátio do fórum. Acusado ainda de morosidade processual, pois levava meses para decidir liminares em causas urgentes.
No Processo Administrativo Disciplinar, testemunhas ouvidas disseram que sentiam o cheiro do alcool, no hálito do juiz; uma das testemunhas chegou a não participar de uma audiência, porque o juiz estava bêbado e constrangendo as partes. Uma estagiária disse: “ele estava de óculos escuros, começou a fazer gracinhas com uma das partes.
Por tudo isso e como o juiz não tinha o tempo necessário para beneficiar-se da aposentadoria compulsória, foi imediatamente demitido pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
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