A senadora Marta Suplicy é mais uma defecção no PT. A entrevista no jornal “O Estado de São Paulo”, publicada ontem, mostra o aborrecimento da senadora contra ministros e contra o presidente do partido, Rui Falcão, que foi seu secretário, quando prefeita, mas de quem a senadora diz que “traiu o projeto da sigla”. A ex-prefeita de São Paulo se diz decepcionada e fala que “há muito tempo foi alijada e cerceada”. Afirma que “cada vez que abro um jornal fico estarrecida… É esse o partido que ajudei a criar e fundar?”
O vice-presidente, Alberto Cantalice, assegurou que “foi muito ruim para o PT (a entrevista). Toda vez que as pessoas colocam o projeto pessoal à frente do projeto coletivo é rum, é uma guerra de vaidades”.
Marta classificou a política econômica de Dilma como um “fracasso” e afirma que Mercadante disputará com Lula para ser candidato à Presidência em 2018.
Os homens decentes e escrupulosos, que ajudaram na criação do PT, abandonaram-no, decepcionados com os escândalos do mensalão, do Lava-Jato e tantos outros esquemas de corrupção: Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente; Cristovam Buarque, ex-ministro da Educação; Plínio de Arruda Sampaio, autor do estatuto do partido; Hélio Bicudo, vice-Prefeito de São Paulo, pelo PT; Vladimir Palmeira, líder dos estudantes na passeata dos 100 mil, deputado federal constituinte pelo PT.
Esses e tantos outros respeitáveis homens públicos foram substituídos por gente que contribui para o partido desviar dos princípios da ética, da decência, da seriedade e do respeito ao patrimônio do povo. O PT não pode mais intitular-se como partido dos trabalhadores, mas partido dos grandes e indecentes empresários.
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