A mulher do Sheik de Dubai uniu com as esposas dos outros seis califados, que formam os Emirados Árabes Unidos, para buscar os direitos negados às mulheres. Tem conseguido relativo sucesso, a exemplo da frequência às universidade públicas, antes não permitida às mulheres ou do ingresso no mercado de trabalho. Com este objetivo, criou-se até uma associação de mulheres – Business Woman Network Dubai.
Hoje, as mulheres, diferentemente do que se propala, estudam, participam da vida acadêmica, trabalham em várias atividades, em órgãos públicos e privados, inclusive dirigindo carros. Há muitas inverdades sobre proibições de participação da mulher na atividade pública e privada nos Emirados: a mulher não pode entrar em táxi dirigido por homens; a mulher não pode dirigir e tantas outras declarações que não se sustentam com os fatos.
Em recente visita à cidade, vimos mulheres no volante de carros, ou tomando táxi dirigido por homens, ou andando de mãos dadas com o marido; tivemos contato com mulheres de Dubai trabalhando em atividades públicas. Isso é muito pouco para justificar a grandeza do maior Emirado da região, mas tem-se de considerar a origem cultural desse povo, sustentada nos princípios muçulmanos, declaradamente machistas.
O que se planeja fazer no Brasil, Rio de Janeiro e Distrito Federal já adotaram, Dubai já disponibiliza um vagão no metrô exclusivamente para mulheres.
O uso do véu pelas mulheres, nos países árabes, não é imposição do marido, mas gesto voluntário das mulheres, que muitos asseguram, ser afirmação de recusa aos princípios ocidentais.
Os Emirados valorizam o respeito das nações desenvolvidas e, visando esse bom relacionamento, tem promovido significativas alterações nas leis e nos costumes para integrar a mulher à sociedade.
Sobre a influência da “Sharia” no mundo muçulmano um clérigo declarou:
“Existe uma vítima de estupro a cada minuto em algum lugar do mundo. Por que? ... Ela mostrou sua beleza para o mundo inteiro...” “Vestidos sem alça, vestidos mostrando as costas, roupa sem mangas, saias satânicas, saias rasgadas, blusas transparentes, minissaias, calças jeans apertadas: tudo isso para provocar o homem e apelar à sua natureza carnal”.
Prossegue o clérigo: “Você colocaria esta ovelha que você adora no meio de lobos famintos? Não ... ela seria devorada. É a mesma situação aqui. Você está colocando essa menina preciosa na frente dos olhos satânicos de lobos lascivos e famintos. Qual é a consequência? Devastação catastrófica, assédio sexual, perversão, promiscuidade”.
O Judiciário que se prestava para julgar, embasado somente no “Sharia”, leis religiosas, que se aplicavam na vida pública e privada de seus habitantes, hoje dividiu-se em especializações como cível, crime, família, comercial e seguem a Civil Law.
Evidente que as mudanças não se tornam realidade de um dia para o outro, afinal Dubai transformou-se, em trinta anos de uma vila de pescadores, na mais “badalada” cidade do planeta. Com todos os esforços desenvolvidos, ainda restam ranços de tempos passados, a exemplo da obediência que deve prestar ao marido nos seus deveres de esposa, sujeitando-as até mesmo ao desforço físico para correção. Há casos, entretanto, nos quais a violência do marido sobre a mulher são caracterizados como agressão e proibidos por lei. Considere-se o fato de que os Emirados assinaram a Declaração sobre os Direitos das Mulheres recentemente.
Dubai torna-se um dos países que mais cresce em termos de turismo e busca toda forma para atrair o estrangeiro; na área medicinal, por exemplo, a cirurgia plástica desenvolve-se ao ponto de muitas mulheres do Oriente Médio e de outras partes do mundo deslocarem-se em busca de modernas cirurgias, principalmente de levantamento dos seios ou remodelação dos glúteos. E o tratamento pode incluir muitas mordomias, como a hospedagem nos confortáveis hotéis de Dubai.
No ano passado, foram deportados dois brasileiros que estavam presos em Dubai, porque vestidos de mulher. Em apenas dois meses o processo foi julgado, e condenados os travestis à multa de 10 mil dirham cada um, o que equivale a aproximadamente R$ 7 mil. Ficaram detidos 24 horas e responderam ao processo em liberdade, com passaporte retidos.
No inicio desse ano, um tribunal de Dubai determinou a detenção de duas mulheres transexuais, uma portuguesa, 18 anos, outra espanhola, 36 anos, porque estavam “disfarçadas de mulheres e por entrarem num lugar restrito apenas a mulheres”, segundo acusação feita por um terceiro. Foram condenadas a pagar 2 mil dirham, em torno de R$ 1.700,00; como não pagaram foram presas.
Em Dubai, o luxo, o lúdico e o sensual desafiam os ensinamentos do “Sharia” e há uma convivência harmoniosa entre o novo que chega com culturas diferentes e o antigo que sai, representado pelas tribos responsáveis pela exploração do deserto transformado.
A conclusão que se chega é que, em Dubai, não se tem muito a comemorar, nesse dia mundial das mulheres, mas as conquistas obtidas, praticamente inexistentes em outros países árabes, mostra que o caminho trilhado pelas esposas dos poderosos dos Emirados está em consonância com a luta das mulheres do mundo.
Hoje, as mulheres, diferentemente do que se propala, estudam, participam da vida acadêmica, trabalham em várias atividades, em órgãos públicos e privados, inclusive dirigindo carros. Há muitas inverdades sobre proibições de participação da mulher na atividade pública e privada nos Emirados: a mulher não pode entrar em táxi dirigido por homens; a mulher não pode dirigir e tantas outras declarações que não se sustentam com os fatos.
Em recente visita à cidade, vimos mulheres no volante de carros, ou tomando táxi dirigido por homens, ou andando de mãos dadas com o marido; tivemos contato com mulheres de Dubai trabalhando em atividades públicas. Isso é muito pouco para justificar a grandeza do maior Emirado da região, mas tem-se de considerar a origem cultural desse povo, sustentada nos princípios muçulmanos, declaradamente machistas.
O que se planeja fazer no Brasil, Rio de Janeiro e Distrito Federal já adotaram, Dubai já disponibiliza um vagão no metrô exclusivamente para mulheres.
O uso do véu pelas mulheres, nos países árabes, não é imposição do marido, mas gesto voluntário das mulheres, que muitos asseguram, ser afirmação de recusa aos princípios ocidentais.
Os Emirados valorizam o respeito das nações desenvolvidas e, visando esse bom relacionamento, tem promovido significativas alterações nas leis e nos costumes para integrar a mulher à sociedade.
Sobre a influência da “Sharia” no mundo muçulmano um clérigo declarou:
“Existe uma vítima de estupro a cada minuto em algum lugar do mundo. Por que? ... Ela mostrou sua beleza para o mundo inteiro...” “Vestidos sem alça, vestidos mostrando as costas, roupa sem mangas, saias satânicas, saias rasgadas, blusas transparentes, minissaias, calças jeans apertadas: tudo isso para provocar o homem e apelar à sua natureza carnal”.
Prossegue o clérigo: “Você colocaria esta ovelha que você adora no meio de lobos famintos? Não ... ela seria devorada. É a mesma situação aqui. Você está colocando essa menina preciosa na frente dos olhos satânicos de lobos lascivos e famintos. Qual é a consequência? Devastação catastrófica, assédio sexual, perversão, promiscuidade”.
O Judiciário que se prestava para julgar, embasado somente no “Sharia”, leis religiosas, que se aplicavam na vida pública e privada de seus habitantes, hoje dividiu-se em especializações como cível, crime, família, comercial e seguem a Civil Law.
Evidente que as mudanças não se tornam realidade de um dia para o outro, afinal Dubai transformou-se, em trinta anos de uma vila de pescadores, na mais “badalada” cidade do planeta. Com todos os esforços desenvolvidos, ainda restam ranços de tempos passados, a exemplo da obediência que deve prestar ao marido nos seus deveres de esposa, sujeitando-as até mesmo ao desforço físico para correção. Há casos, entretanto, nos quais a violência do marido sobre a mulher são caracterizados como agressão e proibidos por lei. Considere-se o fato de que os Emirados assinaram a Declaração sobre os Direitos das Mulheres recentemente.
Dubai torna-se um dos países que mais cresce em termos de turismo e busca toda forma para atrair o estrangeiro; na área medicinal, por exemplo, a cirurgia plástica desenvolve-se ao ponto de muitas mulheres do Oriente Médio e de outras partes do mundo deslocarem-se em busca de modernas cirurgias, principalmente de levantamento dos seios ou remodelação dos glúteos. E o tratamento pode incluir muitas mordomias, como a hospedagem nos confortáveis hotéis de Dubai.
No ano passado, foram deportados dois brasileiros que estavam presos em Dubai, porque vestidos de mulher. Em apenas dois meses o processo foi julgado, e condenados os travestis à multa de 10 mil dirham cada um, o que equivale a aproximadamente R$ 7 mil. Ficaram detidos 24 horas e responderam ao processo em liberdade, com passaporte retidos.
No inicio desse ano, um tribunal de Dubai determinou a detenção de duas mulheres transexuais, uma portuguesa, 18 anos, outra espanhola, 36 anos, porque estavam “disfarçadas de mulheres e por entrarem num lugar restrito apenas a mulheres”, segundo acusação feita por um terceiro. Foram condenadas a pagar 2 mil dirham, em torno de R$ 1.700,00; como não pagaram foram presas.
Em Dubai, o luxo, o lúdico e o sensual desafiam os ensinamentos do “Sharia” e há uma convivência harmoniosa entre o novo que chega com culturas diferentes e o antigo que sai, representado pelas tribos responsáveis pela exploração do deserto transformado.
A conclusão que se chega é que, em Dubai, não se tem muito a comemorar, nesse dia mundial das mulheres, mas as conquistas obtidas, praticamente inexistentes em outros países árabes, mostra que o caminho trilhado pelas esposas dos poderosos dos Emirados está em consonância com a luta das mulheres do mundo.
Salvador, 08 de março de 2015.
Antonio Pessoa Cardoso
PessoaCardosoAdvogados.
Antonio Pessoa Cardoso
PessoaCardosoAdvogados.
eu acho importante essas conquistas tem mulheres que desempenha bem seu papel profissional .andar de mãos dadas com o marido eu acho lindo isso ;eu estou buscando uma nova esposa quero andar de mãos dadas
ResponderExcluirsou brasileiro estou gostando de uma mulher árabe ai de Dubai seria bom si ela viesse pra comunidade árabe aqui do rio de janeiro; quero muito á conhece lá também não poderei expor o nome dela por motivos de éticas
ResponderExcluirme inscrevi no site muslin pra arrumar uma pessoa apareceu uma divorciada lá do Marrocos difícil á comunicação eu só falo português ;eu tenho 60 anos sou aposentado separado á 10 anos quero construir familia
ResponderExcluirentão eu sou assistente das palestras da associação das mulheres de Dubai vejo projeções grandes incríveis o catar tem tudo pra ser um pais bilionário com suas gentes ;tem uma cultura excelente parabéns á todas mulheres de Dubai parabéns pra o presidente do catar
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