O juiz Wagner Carvalho Lima da 2ª Vara Criminal da Comarca de Franca, no interior paulista, libertou 21 presos acusados de integrar quadrilha de falsificação de agrotóxicos. O juiz decidiu que “em um país onde os integrantes de uma organização criminosa que roubou bilhões de reais de uma empresa patrimônio nacional (Petrobrás) estão em casa por decisão do Supremo Tribunal Federal(STF), não tenho como justificar a manutenção da prisão do réu neste processo que proporcionalmente causou um mal menor à sociedade, embora também muito grave”.
Os acusados da Lavoura Limpa, presos desde dezembro/2014, foram beneficiados com a prisão domiciliar, sem o monitoramento de tornozeleiras eletrônicas, porque na Comarca não tem esse instrumento. Os acusados vendiam agrotóxicos falsificados para vários Estados, no país, entre os quais São Paulo e Minas Gerais. O faturamento do grupo chegava a R$ 10 milhões por mês e os agricultores pagavam, mas não obtinham o efeito prometido, porque produtos falsificados.
A tendência dos juízes vai ser no sentido de liberar os presos, principalmente aqueles “ladrões de galinha”, diante da decisão do Supremo Tribunal Federal, liberando os predadores da Petrobrás. E o pior é que essa gente rouba e os governantes encontram uma forma de recuperar o dinheiro, através de impostos para todo cidadão que trabalha honestamente.
Apropriada a mensagem do humorista da revista VEJA:
“O pior é que o PT reforça a vitória do atraso. Que sociedade é essa que você quer construir em que o sonho das pessoas se limita a, se for da classe média, passar em um concurso público; se for pobre, arranjar Bolsa Família; e, se for rico, conseguir uma “Bolsa BNDES”? Todo mundo passa a querer ser parasita do Estado”.
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