Os desembargadores, originados do quinto constitucional, necessariamente são nomeados pelo Executivo, governador ou presidente da República.
Acontece que os governantes do PT complicam a situação e, normalmente, demoram, além do que, normalmente, ocorria, para cumprir o preceito constitucional; retém o processo de escolha por meses, como aconteceu com a presidente Dilma Roussef que engavetou a nomeação de Edson Fachin, substituto de Joaquim Barbosa, por 292 dias. Essa não foi ocorrência isolada, nos anos de governo de Lula e de Dilma, períodos nos quais houve substancial atraso nas nomeações para os tribunais superiores.
O problema ramificou para a Bahia com o governador Rui Costa discutindo política para a simples escolha de um membro do Tribunal de Justiça, recebido no dia 16/6 e, passados 142 dias, nada se ouve sobre o assunto.
Outro processo para nomeação de um advogado, na vaga do quinto constitucional, aguarda, nos armários do Executivo, depois que o Tribunal escolheu os três nomes no dia 23/10.
O Tribunal está desfalcado de dois desembargadores por culpa única e exclusiva do governador do estado que não cumpre sua obrigação constitucional.
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