A Justiça Federal do Rio de Janeiro, através de seu Órgão Especial, aposentou compulsoriamente o juiz federal Flávio Roberto de Souza. O magistrado foi afastado do julgamento da ação criminal, envolvendo o empresário Eike Batista, depois de flagrado no volante de um Porsche Cayenne, apreendido pelo próprio juiz, na casa do empresário. Manteve também uma Range Roger, de propriedade do filho de Eike, na garagem do prédio onde morava, na Barra, além de um piano de cauda, que deixou na casa de um vizinho.
Depois desses episódios, foi removido da 3ª Vara Federal Criminal do Rio, e passou a responder a três procedimentos disciplinares: o primeiro referia-se a desvio de dinheiro referente a venda antecipada de bens apreendidos, em ação penal contra o espanhol Oliver Ortiz de Zarate; o segundo tratava do uso indevido do carro e do piano, além de desvio de relógios Rolex e Bulgari. Julgados esses dois procedimentos, o Tribunal determinou a aposentadoria compulsória do magistrado. Corre ainda um terceiro processo, no qual se aprecia as declarações do juiz à imprensa sobre o empresário Eike Batista.
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