Um desembargador do Tribunal de Justiça de Tocantins foi afastado de suas funções, ontem, 13/6, pelo CNJ. Apesar de sigilosa a apuração, acredita-se tratar do des. Amado Cilton, que já estava afastado por decisão do Superior Tribunal de Justiça. Foram anotados indícios de que eram concedidas liminares em Habeas Corpus mediante pagamento durante o plantão judiciário. A investigação foi iniciada em 2011, quando se instaurou sindicânia para apuração de infrações disciplinares verificadas em ação penal que corre no STJ, na relatoria do ministro João Otávio de Noronha.
As liminares eram negociadas pela esposa do magistrado, servidora do Tribunal. O valor médio de cada liminar girava em torno de R$ 50 mil. Em um Habeas Corpus, o desembargador mandou soltar o criminoso que assassinou um estudante com dois tiros; em um Mandado de Segurança, o investigado liberou um precatório no valor de R$ 9,3 milhões, sem obedecer a ordem cronológica.
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