A Associação dos Juízes Federais soltou Nota de apoio ao titular da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, juiz Paulo Bueno de Azevedo, que determinou, no dia 23/6, a prisão de Paulo Bernardo, ex-ministro do Planejamento do governo Lula e ex-ministro das Comunicações do governo Dilma, na Operação batizada de Custo Brasil, desmembramento da Lava Jato; o magistrado determinou também busca e apeensão na sede do PT e de documentos no apartamento funcional onde reside o casal, excluindo claramente a senadora, que não é investigada e portanto qualquer bem de sua propriedade não poderia ser motivo da medida judicial.
O mandado de prisão estende-se ao advogado Guilherme de Salles Gonçalves, defensor da senadora, João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, que já está preso, Paulo Ferreira, também ex-tesoureiro do PT.
A Policia Federal apura o pagamento de propina referente à prestação de serviços pela empresa Consist no valor de R$ 100 milhões; esse dinheiro era desviado dos funcionários públicos, que fizeram empréstimos consignados; os acusados, além do ex-ministro são pessoas ligadas a funcionários vinculados ao Ministério do Planejamento.
A medida causou reação do Senado, sob o fundamento de que a esposa de Paulo Bernardo, senadora, Gleisi Hoffmann, tem foro especial.
Na Nota, dos magistrados há o esclarecimento de que o privilegiado da senadora não alcança seu esposo.
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