Segundo estudos do CNJ, em Diagnóstico da Segurança Institucional do Poder Judiciário, publicada no fim do mês de junho, o Brasil tem 131 magistrados em situação de risco, figurando a Justiça estadual como a mais intimidada: 85% dos tribunais informaram que pelo menos um juiz encontra-se ameaçado.
Rio de Janeiro está na frente com 23 juízes correndo esse perigo; no informe, 69% tem autoria conhecida pela polícia. O percentual de 58% dos órgãos nunca recebeu curso de segurança pessoal. Sabe-se que 24 mil pessoas trabalham na area de segurança do Judiciário, sendo 15.036 vigilantes terceirizados, 5.491 mil servidores e 3.453 agentes de segurança pública, incluídos aí os policiais militares, civis ou federais e bombeiros militares. O total de 20 tribunais não tem servidores do quadro próprio especializados em segurança. Os dados noticiam que 94% das Cortes estão totalmente equipadas ou, em parte, com câmeras de segurança; no 1º grau esse indice é de 47% com câmeras. Não existem esteiras de raio-X em 59% dos tribunais e em 78% das unidades de 1º grau.
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