domingo, 21 de agosto de 2016

PITORESCO NO JUDICIÁRIO (XL)

SAFADEZA NÃO É CRIME: DIZ O TRIBUNAL
Gary, empregado da cadeia de supermercados Publix Brandon Lee, na Georgia, por quatro vezes filmou, com seu celular, mulheres, por baixo das saias. O fato foi denunciado e Gary condenado em 1ª instância por violar a Lei de Invasão da Privacidade da Geórgia.

O Tribunal modificou a decisão e o debate foi em torno do que se pode entender por lugar público e lugar privado. Por 6 votos a 3 declarou-se que a lei é nebulosa e a expressão “lugar privado” não é bem conceituada. Para os juízes da Corte “lugar privado só se aplica a um espaço físico, como uma sala ou prédio, e não a uma região do corpo”. Disseram que “o espaço sob a saia da mulher não constitui um lugar privado”. O Tribunal assegurou que Gary praticou uma safadeza, não um crime. Gary foi inocentado. 

ATESTADO DE VIRGINDADE EM CONCURSO
O edital do concurso para seleção de 779 vagas no Corpo de Bombeiros do Distrito Federal exige para as mulheres exibição de laudo do Papanicolau, exame ginecológico para prevenção do câncer no colo do útero ou comprovação de que não teve o hímen rompido, ou seja, que é virgem. 

As inscrições ficaram abertas até o dia 18 de agosto e as provas serão realizadas no dia 9 de outubro. O salário varia de R$ 5.100,00 a R$ 11.600,00.

HOMEM TEME TRAIÇÃO: DORME ACORRENTADO

Um homem, desconfiado de traição da mulher, controlava-a dentro e fora de casa; colocou cadeado e tapumes em todas as portas e janelas, para impedir que a esposa saisse. Para dormir tinha uma corrente, prendendo um ao outro e um facão debaixo da cama. A mulher só tinha autorização para ir ao trabalho, acompanhada do marido. O fato aconteceu em Tubarão/SC.

Dizia que se apanhasse outro homem com a esposa, cortava o pescoço do amante e colocaria a cabeça na cerca da casa; com a mulher que nem sabia o que faria. Em algumas oportunidades o homem agrediu a esposa e assim permaneceu até que um terceiro denunciou os maus tratos, causando a condenação do homem a oito anos e dez meses de prisão, sendo sete anos de reclusão em regime fechado, um ano e vinte dias de detenção em regime semiaberto.

ALUNA FAZ EXAME GINECOLÓGICO NA OUTRA
A Universidade de Valencia, na Flórida, EE.UU., está sendo acusada judicialmente de forçar as alunas a fazer exames ginecológicos entre si inúmeras vezes, na sala de aula, servindo como avaliação do curso de medicina. 

“Uma estudante colocava um preservativo na sonda e, em seguida, aplicava uma quantidade generosa de lubrificante. Em alguns casos, a estudante era sexualmente estimulada a fim de facilitar a inserção da sonda na vagina”. 

Salvador, 21 de agosto de 2016.

Antonio Pessoa Cardoso.
Pessoa Cardoso Advogados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário