A ministra Carmen Lúcia, mineira de Montes Claros, é a segunda mulher, na história de 126 anos do Supremo Tribunal Federal, a assumir a presidência e governará o Judiciário do Brasil até o ano de 2018. Ellen Gracie foi a primeira a compor a Corte, no ano de 2000, e a presidi-la, nos anos 2006/2008.
A presidente estudou em um internato de freiras, cursou a Faculdade Mineira de Direito da PUC, procuradora do Estado de Minas Gerais e chegou ao STF em 2006, nomeada pelo ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, com o entusiasmo do ex-ministro Sepulveda Pertence.
É grande a expectativa em torno do trabalho que a presidente Carmen Lúcia desenvolverá na sua gestão. Há real preocupação com a superpopulação carcerária, com as detentas grávidas e com as pautas de julgamento “realistas”, além de pretender enxugar os gastos. Quer acabar com a designação de datas para julgamento sem, entretanto ocorrer apreciação desses processos, causando danos aos advogados que se deslocam de suas cidades para Brasília e retornam sem que tenha havida a decisão e o pior sem saber quando haverá o julgamento.
Na solenidade, Cármen Lúcia não permitiu a festa de recepção aos convidados, custeada pelas associações de magistrados em eventos anteriores. A presidente disse que não gosta de festa, gosta de processo. Foram convidados 2 mil pessoas
Lewandowski foi conhecido pelo corporativismo e por decisões que, após seu plantão, são reformadas por seus próprios colegas; a nova presidente tem outro perfil de magistrada séria, competente e que não se envolve com política-paridária.
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