A juíza Edna Carvalho Kleemann, da 12ª Vara Federal do Rio de Janeiro, enviou e-mail para a síndica do prédio onde mora, denunciando o porteiro, porque dormia em serviço e pedindo sua demissão, que não foi efetivada pela síndica; na comunicação, a magistrada tratou o porteiro como “bolo de banha”. Em diversas oportunidades, a juíza denunciou outros fatos do funcionário.
O porteiro, Jailson Trindade Andrade, mede 1,75 m e pesa 160 quilos, ingressou com ação, alegando que trabalha na portaria do edifício em Copacabana, desde 2013 e a juíza sempre demonstrou o intuito de perseguição contra ele; reclamou danos morais pela ofensa na mensagem; a juíza Marisa Passos, da 1ª Vara Cível do Rio de Janeiro, entendeu culposa a conduta da magistrada e julgou procedente a ação assegurando que a expressão usada é de caráter ofensivo; condenou ao pagamento de R$ 10 mil.
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