Interessados em inventário, denunciaram ao Ministério Público da Bahia a existência de suborno para andamento e decisão de um processo. Daí foi deflagrada a Operação denominada Leopoldo em fevereiro/2016, e, na manhã dessa terça feira, 04/10, as investigações dirigiram-se para os desembargadores Clesio Carrilho, aposentado em julho/2015, e Dayse Lago, aposentada em setembro/2014. Na Operação, foram envolvidos os advogados Marcos Carrilho Rosa, Edilson Vieira dos Santos e Doris Lago Ribeiro Cortizo. Os suspeitos foram conduzidos coercitivamente para serem ouvidos e depois liberados. Eles negaram as acusações e ficou constatado que não houve pagamentos.
A apuração focou na cobrança de valores para obtenção de decisões favoráveis em causa que teria o valor de mais de R$ 500 milhões e suspeita-se de simulação de contrato de honorários para encobrir vantagens ilícitas. Houve busca e apreensão nas casas dos suspeitos, no Stieg, Pituba, Campo Grande, em Salvador, e no Condomínio Encontro das Águas, em Lauro de Freitas.
Os advogados Fabiano Pimentel, Domingo Arjones, Fabrício Bastos e Érica Rocha foram designados pela OAB para acompanhar as diligências, porque envolvem advogados.
A AMAB lançou Nota assegurando que “espera a devida apuração dos fatos quanto à operação de suposto ato ilícito envolvendo desembargadores, hoje aposentados, e advogados em um processo no Tribunal de Justiça da Bahia”. A Nota conclui por defender o direito de defesa dos investigados.
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