A Delação do Fim do Mundo nem começou, pois apenas um dos 75 delatores prestou as primeiras informações, e começa a destruir até mesmo o governo Temer. Diz o delator, Cláudio Melo Filho, vice-presidente de relações institucionais da Odebrecht, em 2014, que o presidente pediu dinheiro a executivos da empreiteira, em troca de uma obra. Assegura que R$ 10 milhões em dinheiro vivo foram entregues ao ministro Eiseu Padilha.
Outros ministros do governo estão envolvidos na delação de Cláudio Melo Filho: o senador Jucá e o presidente do senado, Renan Calheiros, defendiam abertamente interesses da Odebrecht. Jucá e Renan Calheiros teriam recebido R$ 20 milhões. Eunício Oliveira, que pretende ser presidente do Senado, também foi delatado; o ministro José Serra, Moreira Franco, e o governador de São Paulo, Geraldo Alkmim.
O ex-governador da Bahia e ex-ministro do governo Dilma, Jaques Wagner ganhou um relógio de U$ 25 mil, além de propinas; entre agosto/2010 e março/2011, Wagner teria recebido R$ 7,5 milhões. Gedel Vieira Lima e seu irmão, Lúcio Vieira Lima, deputada federal, Katia Abreu, Marco Maia, Antonio Palocci, Gim Argello e Agripino Maia são outros políticos incluídos nessa primeira delação.
As informações estão na revista Veja que circula nesta semana.
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