Em uma semana de protesto, iniciado na quinta feira, 3/2, com a paralisação da Polícia local, o Estado do Espírito Santo vive como se estivesse em guerra. Foram registrados, no periodo, 120 assassinatos, depredações de bancos e prédios públicos, além de invasões e muitos roubos. A população tem medo de sair às ruas, poucos ônibus circulam pela cidade de Vitória e, nos supermercados, já faltam produtos, porque os moradores fazem estoque de produtos de primeira necessidade.
Toda essa ocorrência deve-se à paralisação da Polícia Militar que reclama reajuste salarial, pagamento de auxílio-alimentação, além de outras reivindicações. O movimento já atinge todo o Estado. O governo federal colocou o Exército nas ruas da cidade, mas não tem evitado a violência, em virtude do número de soldados que não corresponde ao efetivo da Polícia Militar. As punições iniciaram-se ontem, com o indiciamento de 701 PMs.
No Rio de Janeiro, manifestantes e a Polícia enfrentaram-se ontem em frente ao prédio da Assembléia Legislativa, onde se discute a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos, CEDAE. Os salários dos funcionários públicos estão atrasados mais de mês e o governo do Rio apresentou à Assembléia alguns projetos que implicam em diminuição do salário do servidor.
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