Marcelo Odebrecht, um dos proprietários da Odebrecht, em delação premiada, disse que a empreiteira destinava o percentual de 0,5% até 2% do faturamento anual para propina e essa situação perdurou por 20 anos. Esse percentual implicava na destinação de valores para o caixa dois ou propina no montante de R$ 2 bilhões por ano.
A empresa tinha um departamento que funcionava para amealhar recursos ilícitos entre as autoridades ou pessoas que pudessem oferecer alguma vantagem para a empreiteira. O “Departamento de Operações Estruturadas” foi criado para cuidar das atividades ilícitas. O empresário declarou que as propinas foram suspensas em 2014, quando se deu início à Operação Lava Jato.
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