O ministro Edson Fachin autorizou a publicação dos depoimentos dos marqueteiros João Santana e Mônica Moura. Em trecho das delações, Mônica diz que o atual presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, na condição de articulador da campanha de Hugo Chávez, exigia que os pagamentos fossem feitos “por fora” e repassou US$ 11 milhões para financiar a campanha de 2012 na Venezuela. Esses valores eram das empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez.
Mônica Moura diz ainda que o embaixador da Venezuela no Brasil, Maximilien Arvelaiz, atuava como articulador, vez que tinha boas relações com as construtoras e com a cúpula do PT. Atuava também como intermediário o ex-ministro José Dirceu. O ex-ministro da Secretaria de Comunicação de Lula, Franklin Martins, foi contratado para fazer a campanha de Chávez na internet.
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