O Tribunal Superior Eleitoral, depois de três dias de sessões diárias, decidiu pela absolvição da chapa Dilma/Temer, por 4 votos contra 3. Para não aceitar a inclusão das delações premiadas no julgamento, o ministro Napoleão Maia Filho disse: “Se a delação não for verdadeira, o delator perde os benefícios. Mas, se o TSE aplicar tal delação para condenar a chapa, como rever o erro”?
Houve intensos debates, principalmente, entre o relator ministro Herman Benjamin e o presidente do TSE, Gilmar Mendes; todavia as discussões eram sempre respeitosas, diante da calma, segurança do relator. O cenário esquentou quando o procurador, Nicolao Dino, requereu a suspeição do ministro Admar Gonzaga, sob o fundamento de que ele foi ex-advogado da ex-presidente Dilma e nomeado para o TSE pelo presidente Michel Temer. O ministro Luiz Fux manifestou contrário, porque não era mais momento dessa manifestação, mas o presidente da Corte acusou o procurador de coagir e surpreender os membros da Corte.
Nos Estados Unidos, o Washington Post definiu o resultado como uma “grande vitória” do presidente Michel Temer; na Argentina, “La Nación” diz que o Tribunal deu “um respiro extra a Temer…,”.
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