Durante a greve deflagrada por 48 horas, nos dias 27 e 28/07, pelas oposições, foram mortos cinco manifestantes; Gustavo Villamizar, um jovem de 18 anos, recebeu um tiro quando participava de protestos, na cidade de San Cristóbal, contra o presidente Nicolás Maduro, vindo a falecer, segundo informações da Promotoria Geral da Venezuela. Já são 113 mortos, nos últimos quatro meses. As oposições não estão obedecendo o decreto presidencial, que proíbe as manifestações e podem ser preso por cinco a dez anos.
Nicolás Maduro convocou Assembleia Constituinte para alterar a Constituição do país e todo o movimento é devido a mais este golpe do presidente chavista. A gestão de Nicolás Maduro é rejeitada por 80% da população, e o mundo tem-se manifestado contra o governo, mas o presidente atribui aos movimentos a interferência do “imperador Donald Trump”, que lidera os países vizinhos da América Latina e a Europa.
A Venezuela atravessa crise, sem precedentes. A inflação já passa de 800% ao ano, faltam remédios e produtos alimentícios nos supermercados, muitas lojas e indústrias estão fechando as portas. Por outro lado, é grande o número de venezuelanos que deixam o país, fugindo da severa crise. Manaus, Boa Vista está tomada por índios e pessoas em busca de sobrevivência. O governo de Roraima diz que 30 mil venezuelanos deixaram o país e estão no Brasil, em refúgio oficial ou não.
Nenhum comentário:
Postar um comentário