O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, apesar da pressão da comunidade internacional, não desistiu e foi o primeiro a votar na fraudulenta eleição para a Assembleia Nacional Constituinte, que terá poderes ilimitados para promover reformas no pais. Segundo a Constituição da Venezuela, essa Assembleia só poderia ser convocada depois de um plebiscito para ouvir o povo, mas Maduro, antes de terminar o mandato de prefeitos e parlamentares, quer perpetuar no poder e nada melhor do que colocar seus parceiros no Legislativo. É tão absurda a formação dessa Assembleia que um estado com 1 mil eleitores e outro com 1 milhão terá o direito de escolher um parlamentar cada para a Assembleia Constituinte.
A convocação de Maduro é rejeitada por 80% da população, mas o Exercíto e a Corte Suprema atendem aos designios do presidente venezuelano. A comunidade internacional já manifestou contra essa eleição e certamente a Venezuela sofrerá sanções de natureza econômica e outras. Enquanto isso, as oposições procuram bloquear as ruas e cidades dos 23 estados da Venezuela, para dificultar a simulação plantada pelo presidente.
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