O senador Fernando Collor de Mello tornou-se réu, hoje, na Operação Lava Jato, após o recebimento da denúncia, oferecida desde agosto/2015, com aditamento em março/2016, no qual incluiu a mulher do senador, Caroline Serejo, como ré. O Procurador-geral da República pede a condenação, a perda da função pública e a reparação de danos materiais e morais no total de R$ 154.750 milhões, além de sequestro de bens no valor de R$ 30.9 milhões. O processo foi distribuído inicialmente para o ministro Teori Zavascki; com a morte de Teori, o processo foi para o ministro Edson Fachin, que deu o voto pelo recebimento da denúncia, seguido pelos membros da Turma, ministro Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli.
Além de Collor, estão denunciados Caroline Serejo Medeiros Collor de Melo, sua esposa, Luis Pereira Duarte de Amorim, “testa de ferro” do senador, Pedro Paulo Berjamaschi de Leoni Ramos, “operador particular” de Collor, Luciana Guimarães de Leoni Ramos, esposa de Pedro Paulo, além dos assessores parlamentares Cleverton Melo da Costa, falecido, Fernando Antonio da Silva Tiago, William Dias Gomes e Eduardo Bezerra Frazão, diretor-financeiro da TV Gazeta de Alagoas.
Foi rejeitada a denúncia contra Collor de peculato e obstrução da Justiça; também foram excluídos da peça inicial cinco réus e um morreu, no curso do processo. O ex-presidente responderá pelos crimes de corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
O grupo do senador é acusado de receber mais de R$ 29 milhões, através de contratos de troca de bandeira de postos de combustível, celebrados entre a BR Distribuidora e a empresa DVBR (Derivados do Brasil. Collor ainda tem mais cinco inquéritos nos quais é investigado pela Operação Lava Jato. Antes de Collor, também são réus, na Lava Jato, os senadores Gleisi Hoffmann/PT e Valdir Raupp/PMDB.
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