O ministro Gilmar Mendes envolveu-se ontem em mais um caso de decidir em processos nos quais os acusados são pessoas de sua amizade. Jacob Barata Filho e Lélis Teixeira, donos de empresas de ônibus no Rio de Janeiro, foram presos em 3/7, sob a suspeita de prática de crime de corrupção passiva, lavagem de ativos e organização criminosa.
Na quinta feira, o ministro concedeu Habeas Corpus aos dois, alegando que fatos antigos, ainda que graves, não autorizam a prisão preventiva. Pouco tempo depois, o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, expediu novos mandados de prisão contra os dois, com outros fundamentos, mas o ministro determinou a liberação. Os procuradores manifestaram preocupados com o fato de o ministro decidir em caso no qual os réus são defendidos pelo escritório de Sergio Bermudes, onde trabalha a esposa de Gilmar Mendes. Questionam a imparcialidade do ministro e asseguram que a prisão preventiva deu-se face ao pagamento de R$ 150 milhões de propina para o ex-governador Sérgio Cabral.
Na quinta feira, o ministro concedeu Habeas Corpus aos dois, alegando que fatos antigos, ainda que graves, não autorizam a prisão preventiva. Pouco tempo depois, o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, expediu novos mandados de prisão contra os dois, com outros fundamentos, mas o ministro determinou a liberação. Os procuradores manifestaram preocupados com o fato de o ministro decidir em caso no qual os réus são defendidos pelo escritório de Sergio Bermudes, onde trabalha a esposa de Gilmar Mendes. Questionam a imparcialidade do ministro e asseguram que a prisão preventiva deu-se face ao pagamento de R$ 150 milhões de propina para o ex-governador Sérgio Cabral.
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