Na sexta feira, 11/08, manifestantes neonazistas, racistas, nacionalistas, reuniram-se na cidade universitária de Charlottesville, no Estado da Virgínia, EUA, para protestarem contra negros, judeus, gays e imigrantes. Grupos desfilavam pelas ruas, insultando os negros, judeus e imigrantes, mas a grande manifestação saiu às ruas ontem e houve confronto e mortes. As palavras de ordem dos neonazistas eram: “ Vocês não vão nos substituir”, em referência aos imigrantes; “Vidas Brancas importam”, em oposição ao movimento negro “Black Lives Matter”; Morte aos Antifas”, abreviação de “antifacistas”, opositores aos neonazistas.
O motivo imediato dos protesto dos neonazistas era contra a retirada de uma estátua do general Robert E. Lee/1807/1870, de um parquet local. Lee foi comandante da Guerra Civil, entre 1861/1865, quando os Estados do Sul queriam separar-se do Norte, defendendo a escravidão. Os grupos que promoveram a manifestação contra negros, gays e imigrantes são eleitores do presidente Donald Trump. Um dos participantes, que pertenceu a Ku Klux Klan, facção responsável por assassinatos de negros, declarou à imprensa: “Vamos cumprir as promessas de Donald Trump de retomar nosso país”. Duke afirmou a Trump: “se olhe no espelho e lembre que foram os brancos que o puseram no poder.
O governo, no Twitter, classificou o confronto como uma “eminente guerra civil”. O governador da Virgínia, Terry McAuliffe, declarou estado de emergência, depois do confronto entre os neonazistas e antifacistas. O presidente da Câmara, Mike Signer, disse que a manifestação era “uma parade covarde de ódio, preconceito, racismo e intolerância.
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