As eleições de amanhã, na Argentina, apontarão um terço do Senado, 24 assentos e mais 257 deputados. Dois ex-presidentes disputarão vaga no Congresso Nacional, Carlos Menem e Cristina Kirchner; também estão no páreo o ex-candidato à presidência, Sergio Massa e o ex-ministro de Macri, Esteban Bullrich.
Menem, com 87 anos, ex-presidente da República, foi condenado a sete anos de prisão por tráfico de armas e disputa uma vaga no Senado. Cristina Kirchner, líder da oposição no novo partido, Unidad Ciudadana, agrega a centro-esquerda. Bullrich, 48 anos, foi ministro da Educação de Macri, perdeu nas primárias. Massa foi chefe de gabinete de Cristina Kirchner, é líder da terceira força política do país.
Segundo as pesquisas a disputa entre a ex-presidente, Cristina Kirchner, que responde a vários processos por corrupção, e Bullrich, pró Macri, sera acirrada, em Buenos Aires. Mesmo se a ex-presidente não conseguir votos para o Senado, ainda assim, Kirchner tem garantida seu assento, vez que a disputa em Buenos Aires é por três cargos. Na Argentina, o foro parlamentar não impede o processo e julgamento, mas não permite a detenção.
A ex-presidente não conta com o empresariado, nem com os meios de comunicação e muito menos com boa parte dos sindicatos. Há vários candidatos que disputam a liderança da oposição e Kirchner poderá perder também esse posto. Macri já anunciou várias medidas impopulares, como a reforma da lei trabalhista, campanha contra as “máfias dos sindicais”, aumento do combustível e nas contas de luz e água, mas ainda assim seus candidatos lideram.
Macri não conseguiu segurar a inflação, mas diminuiu bastante, até setembro atingia 17,6%, fora da meta de um mínimo de 12% e um máximo de 17%.
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