O juiz Richard Anderson, no Estado de Luisiana/Estados Unidos, libertou ontem Wilbert Iones, depois de 50 anos preso, porque foram retidas provas que lhe favoreciam. O homem “que passou cerca de 16 mil dias na prisão por algo que não fez, sai com fé em Deus e na humanidade”, disse a advogada Emily Maw que defendeu Iones.
Iones, um jovem pobre e negro, com 19 anos, foi preso em 1972, sob suspeita de raptar uma enfermeira do hospital de Baton Rouge e violá-la, à noite, atrás de um edifício, em 1971. O julgamento deu-se em 1974 e foi condenado a prisão perpétua. Toda a prova de Iones alicerçou-se no depoimento da enfermeira, que, três meses depois, escolheu Iones, depois que a polícia apresentou-lhe fotos de vários homens. A enfermeira, que faleceu em 2008, disse que o homem que lhe atacou era mais alto e tinha a voz mais grossa.
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