O ministro Gilmar Mendes acolheu Habeas Corpus e mandou soltar Jacob Barata Filho; revogou também a prisão de Lélis Teixeira, ex-presidente da Fetranspor, associação das empresas de ônibus do Rio de Janeiro. Os dois liberados pelos ministros pertencem à denominada mafia dos ônibus e, em agosto, também foram favorecidos com decisão do mesmo Mendes, que é criticado por amizade com o empresário.
É a terceira vez que Mendes manda soltar Barata, numa das quais destratou o juiz Marcelo Bretas que havia determinado a prisão do empresário. Desta vez, a prisão foi determinada pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região, depois de encontrados documentos na casa de Jacob, mostrando que ele continuava operando as empresas, apesar da probição judicial.
A Procuradoria-geral da República já arguiu a suspeição do ministro, sob o fundamento de que ele foi padrinho de casamento da filha do empresário, além de um dos advogados de Barata ser também procurador do ministro.
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