Após perder quase a metade de seus representantes políticos, em Porto Ferreira/SP, os eleitores reelegeram, em 2004, o vereador Luiz César Lanzoni, mesmo preso, na Penitenciária de Sorocaba, havia um ano antes das eleições; foi o terceiro melhor colocado nas urnas. Foi condenado a 45 anos, pela prática dos crimes de corrupção de menores, favorecimento à prostituição e formação de quadrilha. O Tribunal de Justiça de São Paulo, sob o entendimento de que se tratava de continuidade delitiva, diminuiu a pena, por maioria, aplicada pela juíza Sueli Juarez Alonso, para 10 anos.
A redução mais drástica favoreceu o ex-presidente da Câmara de Vereadores, Luiz César Lanzoni, de 45 para 10 anos, em regime fechado.
Um suplente de vereador, Walter de Oliveira Mafra, o vereador, Gerson João Pelegrini, o ex-vereador que renunciou ao cargo, Laércio Natal Storti, os vereadores Edvaldo Biffi, Luiz Gonzaga Mantovani Borceda e João Lázaro Batistas, o empresário Carlos Alberto Rossi e outros também tiveram suas penas diminuídas. O caso era investigado pela Polícia desde o ano de 2003, quando se descobriu que as 12 adolescentes, de idade entre 13 e 16 anos, participavam de festas com os acusados em chácaras e ranchos, na zona rural da cidade, em imóveis alugados; elas recebiam entre R$ 30,00 e R$ 50,00 para manter relações sexuais com os acusados.
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