As eleições de 26/11, em Honduras, teve afinal o atual presidente Juan Orlando Hernández como ganhador, reconhecido por seu adversário e candidato, Salvador Nasralla, homologado pela Organização dos Estados Americanos, OEA. A apuração das urnas mostrava a disputa entre Hernández, 42,87% e seu principal adversário, Salvador Nasralla, ex-jornalista, com 41,46%.
Os hondurenhos escolheram 298 prefeitos, 128 deputados para o Parlamento local e 20 para o Parlamento Centro-americano.
No período imediata à apuração, o governo teve de suspender direitos à livre circulação, impondo toque de recolher por 10 dias aos cidadãos, face à rebelião contra os resultados que proclamou mais quatro anos para Hernandéz. O Exército e a Polícia receberam poderes para impedir os protestos, que deixaram 24 pessoas mortas.
Salvador Nasralla assegura que deixará a política para dedicar-se à sua carreira de apresentador de TV. Ele diz que o governo americano interferiu nas eleições, porque temia a esquerda sair vitoriosa em Honduras. Nasralla diz que o atual presidente aparelhou o TSE e a maior prova reside na decisão da Suprema Corte que permitiu a candidatura de Hernández, apesar de a Constituição proibir a reeleição consecutiva.
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