Desde a deflagração da Operação Lava Jato, muitas condenações aconteceram, inclusive de um ex-presidente da República; a Justiça de 1ª instância contabiliza 144 réus condenados, sendo 113 do Paraná e 31 do Rio de Janeiro; todavia, o STF, competente para processos de ministros, senadores e outras autoridades, que têm o foro privilegiado, não concluiu nenhuma ação, e, portanto, não houve nenhuma condenação. Até mesmo a prisão do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, só aconteceu depois que o processo foi encaminhado para o juiz Sergio Moro.
Foram encaminhados para o STF 193 inquéritos, dos quais 36 tiveram denúncias oferecidas pela Procuradoria-geral da República. O senador Renan Calheiros, ex-presidente do senado, o ex-presidente Fernando Collor de Melo e a senadora Gleisi Hoffmann, atual presidente do PT, já tiveram denúncias recebidas pelo STF, mas os processos não andam para julgamento. As investigações contra Aécio Neves, Romero Jucá, Eunício Oliveira, Rodrigo Maia e contra ministros do atual governo permanecem sem movimentação.
A atuação mais rápida do STF só acontece quando em questionamento as prisões de empresários e politicos, da Lava Jato, a exemplo de ex-governadores e empresários do Rio de Janeiro, do esposo da senadora Gleisi Hoffmann, Paulo Bernardo e muitos outros.
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