O STF está sob forte pressão para “inventar” um meio para evitar a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado a 12 anos, pela prática dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Políticos e ex-ministros percorrem em romaria os gabinetes dos “iluminados” para costurar uma saída, sob o fundamento de que a aplicação da lei pode “criar problema”. O ex-governador da Bahia, Jaques Wagner foi um dos que visitou o ministro Gilmar Mendes, pedindo socorro para Lula, imaginando está no Supremo da Venezuela. Também estiveram com Ricardo Lewandowski e Edson Fachin, o ex-ministro Gilberto Carvalho e o ex-prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho.
Interessante é que os cúmplices e corruptores de Lula foram “enjaulados”, a exemplo de Marcelo Odebrecht, que ficou dois anos e meio na carceragem, em Curitiba; quando se busca executar a pena do chefe aparecem intelectuais, artistas de televisão, comunicadores, CUT, MST, UNE e outras siglas políticas para pedir aplicação da Lei da Ficha Suja, ao invés da Lei da Ficha Limpa, sancionada pelo próprio ex-presidente.
Para agradar aos ministros, os arautos de Lula informam que o comportamento do PT vai ser diferente das agressões desferidas contra o juiz Sergio Moro e os desembargadores do TRF-4. Há ministro do STF que aplaude o coro do PT para admitir que a prisão do condenado será estopim para crise generalizada no país. Ou seja: as autoridades esforçam-se para evitar a prisão do ex-presidente.
Não foi o Brasil o único a prender seus ex-presidentes. Alberto Fujimori, do Peru, ficou preso por mais de doze anos; Jorge Videla, da Argentina, morreu no cárcere; o ex-presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, envolvido em propinas com a Odebrecht, foi preso pela Interpol, nos Estados Unidos; Otto Pérez Molina, da Guatemala, continua preso, por corrupção. Há de se obedecer a lei, independentemente de quem seja o criminoso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário