O juiz Oswaldo José Ponce Peres, perseguido pela ditadura de Nicolás Maduro, não teve outra opção, que não fosse a de deixar o país para evitar prisão e até a morte. Era juiz federal de uma Vara Federal, mas suas decisões começaram a perturbar gente do governo. Trabalhou inicialmente, por três meses, em Boa Vista, numa oficina de tratores, das 7.00 às 20.00 horas, mas não lhe pagavam o salário e recebia apenas uma refeição por dia. Denunciou ao Ministério do Trabalho e tramita ação judicial.
O juiz tinha carro importado, casa com piscina e fazenda com gados, mas deixou tudo e seu meio de transporte passou a ser uma bicicleta. Mora com uma filha de 13 anos em um condomínio e sua esperança é validar seu diploma na OAB. Formado em violão clássico toca o instrumento e harpa há mais de vinte anos; passou a alegrar o povo nas praças e nas ruas, em aniversários e festas, meio que encontrou para viver.
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