A vereadora Marielle Franco foi apenas uma das lideranças assassinadas neste ano.
Nas quarenta e oito horas antes da morte da vereadora, Paulo Sérgio Almeida Nascimento, líder da Associação dos Caboclos Indígenas e Quilombolas da Amazônia foi morto, em sua casa, em Burarena, no Pará, porque denunciou dejetos tóxicos, liberados pela refinaria Hydro Alunorte, em rios da região;
uma semana antes foi a vez de George de Andrade Lima Rodrigues, líder comunitário, no Recife, ser sequestrado e morto, em fevereiro/2018. Seu corpo foi encontrado em um matagal, às margens de uma estrada;
Carlos Antônio dos Santos, o Carlão, líder comunitário em Paranatinga, Mato Grosso, foi assassinado por um motoqueiro, a tiros, em frente à prefeitura da cidade;
Leandro Altenir Ribeiro Ribas, líder comunitário na Vila São Luis, em Porto Alegre, tinha deixado sua casa, porque ameaçado, mas quando voltou para apanhar suas roupas foi morto;
Márcio Oliveira Matos, líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, foi assassinado na propriedade rural onde morava, em Iramaia/BA;
Valdemir Resplandes, líder do MST, no Pará, foi executado na cidade de Anapu/PA, mesmo lugar onde a missionária norte-americana, Dorothy Stang, foi assassinada em 2005;
Jefferson Marcelo do Nascimento, líder comunitário no Rio, foi enforcado em Madureira, no Rio, em janeiro/2018, porque denunciou uma quadrilha de milicianos.
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