domingo, 22 de abril de 2018

ELEIÇÕES NO PARAGUAI

O Paraguai, cuja capital é Assunção, juntamente com a Bolívia são os dois países que não possuem saída pelo mar; tem uma população de 6.9 milhões de habitantes, em área territorial de 406,750 km2, pouco maior que o Mato Grosso do Sul. O Paraguai conquistou sua independência da Espanha em 1811 e enfrentou vários governos ditatoriais, além de sangrenta guerraa, a Guerra do Paraguai, 1864/1870, na qual perdeu em torno de 60% de sua população e 140 mil quilômetros quadrados para a Argentina e para o Brasil. O último ditador foi Alfredo Strossner que governou entre 1954 e 1989. 

As eleições primárias dos partidos, realizadas no dia 17/12/2017, apontaram os candidatos para a presidência da República, no pleito de hoje, 22/04. As primárias escolheram também os pré-candidatos para a vice-presidência, os governos dos 17 departamentos e para o Congresso Nacional. Além dos dois maiores partidos, Colorado e Liberal, outros 19 partidos estão habilitados às eleições. No total, são 28.500 candidatos aos vários cargos que permanecerão nos governos e no Parlamento no período de 2018 a 2023. 

De uma população de 6.9 milhões de habitantes, pouco mais de 4.2 milhões de paraguaios escolherão o presidente da República para suceder a Horácio Cartes, do Partido Colorado. O senador Mario Abdo Benitez foi escolhido nas eleições primárias pelo Partido Colorado e é o favorito com 20 pontos de vantagem sobre seu opositor do Partido Liberal, Efraín Alegre, que disputará pela coalizão opositora Aliança Ganhar. 

O candidato colorado pretende manter a política econômica de Cartes, que possibilitou o crescimento do país em 4%, bem acima do registrado no Brasil. Pretende realizar grande reforma no Poder Judiciário, que ele considera corrupto. 

Os ex-presidentes são senadores vitalícios, mas sem o direito de votar. Nas eleições, também serão escolhidos os 80 integrantes da Câmara dos Deputados e os 45 membros do Senado Federal, além dos governadores dos departamentos. 

O presidente, o vice e os governadores eleitos hoje tomarão posse no dia 15 de agosto, sem direito a reeleição e os deputados e senadores serão empossados no dia 1º de julho.

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