A ex-presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, está presa preventivamente, desde março/2017, sob acusação de corrupção no exercício da presidência do país. Foi a primeira vez que a Coreia cassou e prendeu um chefe de governo, desde a instalação da democracia no país. Park assumiu a presidência do país em fevereiro de 2013 e foi afastada em janeiro/2017, provocando eleições antecipadas, vencidas pelo atual presidente Moon-Jae-in.
Park Geun-hye foi condenada na sexta feira, 6/4, a 24 anos de prisão, além do pagamento de multa equivalente a US$ 16.8 milhões, pela prática do crime de corrupção da “Rasputina”, nome da amiga e assessora principal, Choi Soon-sil, que, juntamente com a presidente, extorquiram empresas, tais como a Samsung, a Hyundai e outras.
Como no Brasil, só que pela primeira vez e com bem menor tempo, o “espetáculo" oferecido pelo Tribunal de Seul foi transmitido ao vivo pela TV por quase duas horas. Os simpatizantes da ex-presidente exibiam cartazes: “Parem os processos mortais contra Park Geun-hye”; “O Estado de Direito morreu” e a ex-governante denunciou que houve julgamento de forma imparcial.
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