O governador da Bahia, Rui Costa, desferiu ataques aos membros do Ministério Público, quando defendeu a inexistência de qualquer rombo na construção da Arena Fonte Nova. Sem conhecer os autos e sem nada entender de Direito, Costa disse que a ação não tem consistência técnica ou jurídica e considerou uma “cópia e cola da operação que foi feita". Na verdade, a investigação sobre a Fonte Nova concluiu um sobrepreço de R$ 256 milhões na contraprestação pública paga pelo Estado e ingressou com ação judicial contras as construtoras e o governador ao invés de louvar o pedido, desferiu críticas contra o Ministério Público.
A AMPEB, através de Nota, respondeu ao governador: "Causa perplexidade um chefe de Poder, após afirmar não conhecer o conteúdo dos autos, dirigir ataques pessoais aos membros do Ministério Público, inclusive quanto à remuneração destes, que se embasa em normas legais e decisões judiciais, principalmente quando se sabe que a concessão de indenizações, em pecúnia ou in natura, pode ser conferida pela lei a alguns cargos, como é o caso de residências oficiais ocupadas por representante do Executivo". Adiante afirma que “destinatários de ações que responsabilizam beneficiários de contratos públicos que violam a lei partem para ataques pessoais".
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