O argentino Adolfo Perez Esquivel, Prêmio Nobel da Paz de 1980, ingressou com pedido inusitado em Curitiba: pretendia autorização para visitar o ex-presidente Lula e para conhecer outras instalações da superintendência da Polícia Federal. Esquivel, no dia da prisão do ex-presidente, lançou uma campanha para indicação de Lula ao Prêmio Nobel da Paz "por sua luta contra a pobreza”. Afirmou Esquivel no documento que o Brasil, antes de Lula, “tinha uma das maiores desigualdades sociais do mundo”.
A juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal, negou todos os pedido de Esquivel, vez que “não há fundamento legal a amparar a pretensão deduzida”. Disse mais a magistrada: “Especificamente em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reservou-se, inclusive espécie de Sala de Estado Maior, separada dos demais presos, sem qualquer risco para a integridade moral ou física”.
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