No Brasil existem 30 robôs-cirurgiões e, somente no ano de 2016, eles fizeram 9,7 mil procedimentos. No início, os robôs faziam apenas cirurgias cardíacas; atualmente, já fazem a prostatectomia, que é a remoção de parte ou de toda a próstata. Nos Estados Unidos, 75% dessas cirurgias usam a robótica. Os robôs atuam também na cirurgia geral, ginecologia e no tratamento da apneia do sono. A inteligência artificial caminha para dispensar o médico na sala de cirurgia. Em fase de desenvolvimento, o robô STAR, que é o "robô autônomo inteligente para tecidos”, apresenta surpreendentes resultados.
O médico faz todo o procedimento e usa um joystick, colocado em uma cabine; há dois controles manuais, dois painéis auxiliares e cinco pedais. A câmara leva a imagem em 3D na tela e amplia em dez a quinze vezes o tamanho natural. Através dos pedais, o médico define a intensidade do pulso elétrico emitido, evitando a coagulação do sangue; manípulas eletrônicas controlam os braços e uma peça para o polegar e o indicador, simulando o abrir e fechar das pinças.
O robô tem quatro braços, ficando um com a câmara que transmite as imagens até a cabine, onde está o médico, e os outros três braços trabalham na cirurgia. A habilidade desses braços é superior à mão humana e destacam-se pela precisão no procedimento.
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