O ex-prefeito de
Santa Cruz do Arari, na ilha do Marajó, foi condenado pelo juiz Leonel
Figueiredo Cavalcanti, titular da Comarca de Cachoeira do Arari, pela prática
de crime ambiental, atos de abuso e maus tratos a animais. Marcelo Pamplona foi
punido com 20 anos de prisão e ao pagamento de R$ 1.7 milhão de multa. O fato
repercutiu em todo o mundo e ficou conhecido como “canicídio", porque
foram mortos 400 cães.
Pamplona era
prefeito em 2013 e, nessa condição, ofereceu recompensa aos moradores que
capturassem cães pela cidade; mandava colocar os animais apreendidos numa
embarcação e eram lançados no rio Mocoões ou abandonados em comunidade sem
condições de sobrevivência.
Além
de Pamplona, outras seis pessoas foram condenadas, por envolvimento nos crimes.
A denúncia criminal foi apresentada pelo procurador de Justiça, Nelson Medrado e
pela promotora Jeanne Farias de Oliveira. Entre os documentos nos autos constam fotos e vídeos, mostrando os animais sendo arrastados pelas ruas,
causando fraturas, perdas de pedaços de peles e sangramentos.
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