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segunda-feira, 4 de junho de 2018

MINISTÉRIO DO TRABALHO INVESTIGADO POR CORRUPÇÃO

A Polícia Federal cumpriu na semana passada 23 mandados de prisão e 64 de busca e apreensão, no escândalo que acontece no Ministério do Trabalho, sob comando do PTB, envolvido em corrupção; era a moeda de troca do PT e esperava-se que a saída da ex-presidente fosse acabar, mas, na verdade, houve substituição apenas de comando: antes era o PT, agora é o PTB, sob a liderança do ex-deputado Roberto Jefferson, do líder do partido Jovair Arantes e de Wilson Filho, também do PTB e Paulinho da Força do Solidariedade. 

A mutreta consiste na liberação de alvarás para funcionamento dos sindicatos; as acusações são de propina, em torno de R$ 200 mil até R$ 4 milhões para a saída da "carta sindical”, documento que legaliza o sindicato. O embuste é tão grande que o próprio Ministério do Trabalho suspendeu as análises de pedidos, publicações de deferimento e cancelamentos de registro sindical. 

O presidente Michel Temer demitiu o secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Leonardo José Arantes, que é sobrinho do deputado Jovair Arantes, e tem mandado de prisão a ser cumprido, expedido pelo ministro Fachin. Também sobrinho do mesmo deputado, Rogério Arantes, diretor do Incra, teve prisão preventiva decretada. 

Nos governos de Lula e Dilma foram criados 15 mil dos 16.634 sindicatos existentes no Brasil; a criação de muitos sindicatos no Brasil não se presta para servir aos sindicalizados, mas para receber a verba de R$ 3.5 bilhões, anualmente, originado do imposto sindical, sem ter obrigação de prestar contas a ninguém, enriquecendo seus dirigentes, que perpetuam na direção.

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