quarta-feira, 29 de agosto de 2018

JUSTIÇA EM NÚMEROS/2018

O CNJ divulgou ontem, 27/08, o Justiça em Números, que analisa o Judiciário no ano de 2017. Tramitam no Judiciário brasileiro 80 milhões de demandas, aumento de 44 mil em relação ao ano de 2016. Foram solucionados 30 milhões de casos, o que representa 6,5% a mais que os processos iniciados. As execuções fiscais continuam emperrando a Justiça, vez que representam o percentual de 39% do total de caso pendentes. 

A Bahia alcançou bom posicionamento no quesito de produtividade, 98%, obtendo a melhor taxa entre as Cortes estaduais de médio porte, colocação nunca antes alcançada. A 1ª instância conseguiu 100% de produtividade, enquanto o 2º grau atingiu o percentual de 81%. O Rio Grande do Sul registrou o percentual de 100% no 1º e 2º graus. 

A despesa no ano passado, ultrapassou a do ano de 2016 em 4,4%. Todo o Judiciário gastou R$ 90.8 bilhões, sendo que com recursos humanos há um custo de 90,5% do total. No levantamento, anota-se a despesa média por magistrado no montante de R$ 48,5 mil e por servidor em R$ 15,2 mil, por terceirizado, R$ 4,1 mil por estagiário, R$ 828,76. 

O tempo médio para a prolatação de uma sentença é de 2 anos e 6 meses, mas na fase de execução a demora é de 6 anos e 4 meses.

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