Anderson Luiz Moreira da Costa, com documentos falsos, formou-se em Direito e passou no Exame da Ordem, em Salvador, com outro nome, Adson Moreira de Menezes. Foi aprovado na seleção de estagiários para uma penitenciária de Salvador e iria terminar, em 2019, especialização em Ciências Criminais e pretendia dar aulas.
Entre os anos de entre 1990/2000, comandou o tráfico no Morro da Serrinha, Zona Norte do Rio de Janeiro; era traficante, conhecido por “Espinha”; fugiu da prisão no Rio e recomeçou a vida na Bahia, onde tornou-se dono de um restaurante, de uma loja de instrumentos musicais e outra loja de peças para moto. Tinha três mandados de prisão por latrocínio e tráfico, e finalmente foi preso em seu próprio estabelecimento, um restaurante, em Salvador. Anderson deverá ser removido para o Rio, onde tem mandados de prisão expedidos pela Justiça local.
Na Bahia, a OAB deverá, através do Tribunal de Ética, apurar o caso, pois o traficante usou documentos falsos para tornar-se bacharel em direito, fazer a prova da OAB, ser selecionado para atuar em Penitenciária como estagiário e ainda matricular e cursar pós-graduação em Ciência Criminais.
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