O zelador de uma escola, Dewayne Johnson, na Califórnia, ingressou com ação, alegando que os pesticidas, baseados em glifosato, incluindo o Roundup, da Monsanto, causaram-lhe um câncer. Seus médicos dizem que ele não viverá além do ano 2020. A empresa defendeu-se, sustentada em mais de 800 estudos científicos que definem a impossibilidade de o glifosato causar câncer; há mais de 5 mil processos, nos Estados Unidos, sobre o mesmo tema e este foi o primeiro a ser julgado.
O júri da Corte Superior da Califórnia, em San Francisco, reuniu-se por quatro semanas, ouvindo depoimentos de estatísticos, pesquisadores de Saúde Pública e epidemiologistas. Em seguida, o júri decidiu que a Monsanto falhou em alertar Johnson e outros consumidores sobre o risco de câncer. Foi aplicada a pena de US$ 39 milhões, a título de compensação e US$ 250 milhões como punição, no total de US$ 289 milhões, o que corresponde a R$ 1.1 bilhão. A Monsanto prometeu recorrer da decisão.
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