O juiz Brett Kavanaugh, indicado pelo presidente Donald Trump, em julho/2018 para a Suprema Corte, foi acusado pela professora de psicologia Christine Blasey Ford de tê-la atacada sexualmente, por ocasião do curso médio, em 1980; a professora dispõe-se a testemunhar no Senado, que marcou a votação para a próxima quinta feira, 20/09. Alguns senadores republicanos querem adiamento da sessão para ouvir a professora.
Christine, em entrevista ao jornal The Washington Post, deu detalhes sobre o encontro ocorrido em 1980, no condado de Montgomery, em Maryland; ela diz que Kavanaugh estava bêbado e forçou-a a deitar em uma cama de costas, esfregou seu corpo contra o dela e tentou tirar seu maiô e as roupas que vestia por cima. A conselheira de Trump, Kellyane Conway, entende que Christine deve, realmente, ser ouvida.
O presidente Donald Trump já havia proibido o acesso dos senadores a documentos que registram a atividade de Kavanaugh, na condição de advogado, no governo George W. Bush. Trump lançou mão do Presidential Record Act, norma que impede o Legislativo e o Judiciário de acessar a documentos do Executivo, se assim manifestar o presidente; todavia os democratas asseguram que é a primeira vez que um presidente lança mão deste privilégio, desde 1978.
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