Nove anos após chegar ao STF, o ministro Antonio Dias Toffolli assumiu ontem, 13/09, a presidência da maior Corte de Justiça do país. Toffolli quer aproximação com o Executivo e com o Legislativo. Neste sentido, teve reuniões com o presidente da República e com os presidentes da Câmara e do Senado. Nesses encontros obteve aumento para os magistrados no percentual de 16,38%, em troca da extinção do auxilio-moradia.
O passado de Toffolli não o recomenda para a função: duas vezes reprovado em concurso público para juiz de direito em São Paulo; assessor da liderança do PT na Câmara dos Deputados, advogado-geral da União, foi nomeado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para integrar o STF. Muitos operadores do Direito deleitam-se em esconder o passado e mostrar habilidades de Toffolli para a função.
Toffolli é autor de decisões polêmicas, a exemplo da que, em junho, liberou da prisão, de ofício, José Dirceu, apesar de condenado a 30 anos e 9 meses, em 2ª instância, ou da liberdade concedida ao ex-ministro dos governos Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, Paulo Bernardo, acusado do desvio de R$ 100 milhões dos funcionários públicos federais que fizeram empréstimos consignados.
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