domingo, 21 de outubro de 2018

JUÍZA MANDA MATAR COMPANHEIRO

A juíza Margarida Elisabeth Weiler estará no banco dos réus no próximo dia 12 de novembro, na 1ª Vara do Juri de Campo Grande/MS, para responder pelo assassinato de Carlos Manuel Nunes Carvalho, investigador aposentado do Tribunal de Contas de Portugal. Elisabeth era juíza da Vara Única da Comarca de Anaurilândia, no Mato Grosso do Sul e foi aposentado compulsoriamente, em junho/2010; conheceu o investigador e passaram a morar juntos, na casa da magistrada, mas não viviam bem, porque Carvalho era alcoolatra; em 2005, houve ação de separação de corpos e Carvalho retornou para Porto Alegre, primeira cidade onde morou, quando deixou seu país. 

Em 6 de junho/2007, Carvalho foi assassinado em Porto Alegre, onde passou a residir em um apartamento sozinho. O morto envolveu-se em muitos crimes no Mato Grosso, mais de 100 crimes virtuais, e somente em 2017 concluiu-se pela acusação contra a juíza, uma das três mulheres do português. O Ministério Público assegura que Elisabeth foi a mandante, porque Carvalho dispunha-se a prestar depoimento sobre ilicitudes praticadas pela ex-companheira. Ademais, ele fez campanha de difamação contra a juíza através de blogs e pelas redes sociais. Carvalho deixou uma carta escrita no computador, dizendo que se fosse morto, a culpa seria da juíza.

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