A ferramenta Radar, no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, identifica e separa recursos com pedidos idênticos; os relatores proferem o voto padrão que servirá para todas as ações do mesmo teor; a máquina identifica todos os recursos iguais e procede ao julgamento conjunto, em segundos. Não haverá participação alguma dos magistrados nas sessões com processos repetitivos, porque virtuais. A experiência vitoriosa deu-se na 8ª Câmara Cível e será adotado pelas outras Câmaras.
A ferramenta Radar possibilita ao magistrado fazer buscas inteligentes por palavra-chave em geral, por data de distribuição, por órgão julgador, por magistrado, por parte, por advogado e por outras demandas que os julgadores necessitarem. Os juízes ainda poderão usar a ferramenta, nas Comarcas, verificando os casos repetitivos, agrupando-os e julgando-os conjuntamente com decisão paradigma.
Enquanto isso acontece, em Minas Gerais, a grande maioria dos tribunais continuam julgando processo por processo, demandas iguais com julgamentos diversos e o cidadão fica sem entender o motivo pelo qual seu caso igual ao de outra pessoa teve decisão diferente.
É a informática aparerelhando uns e o carro de bois servindo para outros!
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